Temos consciência que o assumir o estilo de vida de Jesus é desafio, pois em cada um de nós convivem o claro e o escuro. Ao mesmo tempo sentimos alegria e angústia, mas, a certeza que deve permanecer é a expressão de Deus: “Vai! Estou contigo” (Jr. 1,8). Ele se faz presença na ausência, e, encontrar-se com Ele significa encontrar-se consigo e com a própria missão, acolhendo a própria vocação com decisão e compromisso; deixar o amor dar sentido ao que devemos renunciar para sermos o rosto de Deus, transformado em boa-nova para os outros. O deixar-se guiar por Cristo, imitando- O livremente, é o que nos permite de aceitar com paciência as dificuldades que a vida vai apresentando. É Ele que deve preencher nossa existência. Temos dificuldades, mas precisamos significá-las, torná-las “degraus” para a realização do projeto de Deus em nossa vida.
Afirma Brandão (1985), Deus ama e por isso, nos tornou amáveis. Estamos continuamente expostos ao dinamismo do amor criador de Deus que nos dá condição de amar. Experimentar esse amor significa, portanto, por- se na sua mesma atitude. Sentimo-nos amados quando nos dedicamos a amar concretamente. Só uma pessoa livre pode sentir toda a beleza do amor de Deus. Deus primeiramente nos amou e nos tornou amáveis e tanto mais nos deixamos amar por Ele, mais somos capazes de amar. Podemos afirmar com Santa Terezinha do menino Jesus que encontrando o amor encontramos a verdadeira vocação, que segundo Lisboa (1999), nos plenifica e nos torna profundamente humanos, nos permitindo de permanecer em Deus, para, como Ele, amar e servir.
Que o mês vocacional desperte muitos jovens para o serviço na construção do reino de Deus.
Ir. Solaide Pommer